segunda-feira, 21 de setembro de 2009

África – estratégias de divisão (parte V)

As ideologias imperialistas

• Colonização Africana: amparada em ações político-econômicas, pautadas na ideia de dominação total, a partir da Segunda Revolução Industrial. Principais ideologias:
• 1 - Racismo: Não há colonialismo sem racismo – justificativa da exploração capitalista: escravatura, relações senhor-servo, mão-de-obra barata.
• “O racismo resume e simboliza a relação fundamental que une o colonizado e o colonizador” (Albert Memi: 1967, p. 68)
• 2- Etnocentrismo: ampliação do racismo. Estratégia para impor inferioridade: superioridade dos brancos europeus sobre as demais “raças – por isso, tinham por missão civilizar o mundo (“fardo do homem branco”)
• 3 - Determinismo Geográfico: a Europa, com melhores aspectos físicos, especialmente climáticos, conseguiu desenvolver-se melhor que outros continentes. Sua função é a de dominar e civilizar os menos afortunados.
• 4 – Darwinismo social – conexão entre essas idéias, partindo do pressuposto de Darwin. Afirmava que os superiores/mais fortes tem por destino natural dominar os inferiores/mais fracos. Spencer foi o principal difusor desta ideologia, usada também na dominação do próprio povo europeu, do asiático e do latino-americano.

O processo de descolonização

• O tipo de colonização trouxe implicações diretas no processo de descolonização da África
• Colônia de Povoamento -A descolonização ocorreu através de uma guerra de independência e luta de libertação colonialista. Exemplos: Ex-colônias Portuguesas.
• Colônia de exploração -A descolonização ocorreu sem a realização de uma luta de independência, mas nem por isso deixou de gerar conflitos, internos e externos.
• A descolonização Africana aconteceu num processo histórico extremamente político, iniciado após a segunda guerra mundial, quando os países europeus não mais conseguiram manter as colônias.
• Frantz Fanon, nascido na Martinica mas engajado na guerra de independencia da Argélia, denunciou que a descolonização não significava necessariamente libertação, já que os antigos senhores eram, em muitos casos, substiuídos por novos.
Leia também:
Demais referências no primeiro post.

2 comentários:

Nanael Soubaim disse...

Coitado do Darvin! Agora estou receoso de publicar meus textos no blog, vai que um maluco se convence de que eu estou endoçando suas idéias estúpidas! Pois para o ego inflado qualquer pretexto é motivo.

Adriane Schroeder disse...

Asi idéias de Darwin foram distorcidas para todos os pretextos possíveis, não é?
Mas sempre tem um que encontra, nem que seja numa vírgula, justificativas para suas sandices.
HItler não encontrou em Wagner?