As lutas de libertação nacional envolvem uma série de guerras que resultaram em milhões de africanos mortos e geraram sequelas profundas ao continente, estendendo-se da Argélia (que, para conseguir a libertação da França, foi palco de uma guerra civil que se estendeu de 1954 a

A rebelião dos mau-mau

Na imagem, foto da captura dos rebelde mau-mau. Fonte: http://www.tamandare.g12.br/Aulafrica/descolonizacao%20e%20o%20neocolonialismo.htm
Africanos contra africanos: uma semente daninha não poderia gerar boas plantas. As rivalidades tribais foram usadas e acirradas, e outras, gradativamente criadas. Divide et impera, como já referido.
“Eu finjo que não mando, você finge que não obedece”
O imperialismo "indireto"
Em meio às guerras pela independência, foi traçada uma estratégia, especialmente pela Grã-Bretanha, para não perder de vez o domínio, uma vez detectada a inviabilidade da guerra de dominação direta.
Foi negociada a transferência do poder para elites locais, muitas delas criadas artificialmente, em troca da manutenção dos laços econômicos e políticos. Favoreceu-se, seguidamente, determinadas etnias, gerando conflitos presentes até hoje.
Dessa forma, muitos países africanos obtiveram apenas uma independência formal, que não trouxe uma independência real nem paz, nem desenvolvimento aos povos africanos. Pelo contrário, dissemina guerras, doenças e miséria.
Guerra (não muito) fria na África
• Durante o chamado período da Guerra Fria, além das guerras internas, continuaram a acontecer agressões imperialistas principalmente contra os países que optavam pela via não capitalista de desenvolvimento.
• As disputas geopolíticas entre as potências ocidentais, lideradas pelos Estados Unidos, e o bloco socialista, liderado pela União Soviética, inseriram a África na lógica da Guerra Fria, produzindo sangrentos conflitos que deixariam sequelas sentidas até o presente.
Mais referências no primeiro post.
2 comentários:
Uma época tão bonita não pôde ser vivida pelos africanos! Lamentável guerra de povos selvagens e agressivos... falo dos europeus.
Esses países deveriam lavar as bocas antes de falarem dos problemas do Brasil, eles têm teto de vidro fino.
Com certeza, Nanael. Um sistema criado em cima de tudo isso pode realmente ser bom?
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