Resistências africanas ao imperialismo europeu: As colônias portuguesas e espanholas (II)

Conflitos e resistências ao resultado da Conferência
- confrontos com as transformações relacionadas ao produto da interferência europeia
– soberania; identidades; liberdades
- Estruturas políticas africanas – centralizadas e descentralizadas
- Resistência africana – precipitava a investida militar

Os movimentos de resistência à consolidação dos interesses europeus

A historiografia e o estudo dos movimentos de resistência:
1 - Resignação africana
2 - Movimentos desorganizados
3 - Classificação das sociedades africanas

Para pensar as resistências...

- Ingerência circunscrita à centros economicamente produtivos e seus arredores

- Reconhecer a necessidade de uma soma de esforços.
- Ineficácia de um discurso linear – motivações e planos de resistências.

Motivações e Mobilizações na luta organizada

- Perda da soberania – quebra da legitimidade (islâmicos)

- Estrutura e organização política partilhada entre a estrutura e organização social
- Despropósito de mecanismos econômicos
- Religiosidades
- Repressão cultural
- Trabalho forçado

A iniciativa individual no mundo cotidiano: o banditismo social

- Reconhecer iniciativas para além dos movimentos organizados e/ou institucionalizados (banditismo social – Mapondera)
- Áreas predominantemente rurais

- Simulação de doenças

- Ritmo lento de trabalho
- Fugas
- Sabotagens
- Queimadas
- Pilhagens

Resistências africanas ao imperialismo europeu: As colônias portuguesas e espanholas (I)

Os termos abaixo fazem parte da apresentação em slides do tema. em sala de aula, a equipe ampliou a discussão.
Foi mantida a estrutura de tópicos. Não houve interferência na parte conceitual e de conteúdo.
Resistências africanas ao imperialismo europeu: As colônias portuguesas e espanholas

[A imagem abaixo foi utilizada pela equipe na capa da apresenrtação]

Resistências
resistência s. f.
1. Força por meio da qual um corpo reage contra a acção de outro corpo.
2. Defesa contra o ataque.
3. Oposição.
4. Delito que comete aquele que não obedece à intimação da autoridade.
Eletr. resistência eléctrica: dificuldade maior ou menor que os condutores opõem à passagem de uma corrente.

Do dicionário Priberam - http://www.priberam.pt/dlpo/default.aspx?pal=resistência


Imperialismo


Imperialismo s. m.
1. Opinião favorável ao regime imperial.
2. Forma de governo em que a nação é um império.
3. Tendência para a expansão dos grandes Estados modernos.

Do dicionário Priberam - http://www.priberam.pt/dlpo/default.aspx?pal=imperialismo


Imperialismos

Pluralização do termo
Império na Antiguidade – Imperialismo na Idade Moderna
“Porém, apesar de ter como pano de fundo a expansão mundial das relações capitalistas de produção, o imperialismo teve também raízes políticas e culturais, entre as quais se sobressaia a crença na superioridade cultural e racial dos europeus.” (SILVA, Kalina Vanderlei; SILVA, Maciel Henrique. Dicionário de Conceitos Históricos. São Paulo: Editora Contexto, 2006.)
Aposta na produtividade racional, corroborar modus de vida
Migrações e excedentes populacionais
Restringir o imperialismo a um protagonismo exclusivamente europeu, ignorando a totalidade que envolve o expansionismo territorial.

África: Um continente inventado
Racionalismo – O saber moderno
Legitimidade científica – saber/poder
Saber ocidental – nova consciência planetária
Olhar imperial sobre o universo – auto-imagens e estereótipos
Racionalidade ideológica – o conceito de raça

O contato entre os continentes...
Grandes Navegações
Viajantes e exilados
Missionários, exploradores e botânicos
Conhecimento geofísico do território africano e conhecimento social quanto à população africana.

A partilha da África
A conferência de Berlim – 1884-85 “O pensamento africano sobre a partilha e a conquista apresenta uma composição de ideias fiel à prática política de negar a dominação da civilização branca, ocidental sobre o mundo negro...”
Termo cunhado pela historiografia ocidental
História maniqueísta
Dinamismo sociopolítico africano normas de resistência: “confronto, aliança e aceitação e submissão”(Nigeriano Godfrey Uzoigwe)

Ainda quanto à partilha...
Os tratados e acordos traduziam alianças entre europeus e africanos
Os tratados bilaterais possuíam uma dimensão política e não jurídica.
“É importante registrar também os tratados bilaterais europeus na medida em que as circunstâncias nas quais são feitos constituem-se em uma das razões centrais para a eclosão das lutas de resistência africanas.”